segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Assembleia Indígena Revolucionária emite declaração contra Ongs

Acabou de ser aprovada pelos diversos grupos e associações que compõem a Assembleia Indígena Revolucionária, na sede da Funai, uma moção de repúdio e censura as Ongs Instituto Socioambiental e Centro de Trabalho Indigenista.

Eis os termos dessa moção de repúdio


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MOÇÃO DE CENSURA AO ISA E CTI



Este é um momento em que as Organizações Indígenas realmente comprometidas com os Direitos Indígenas, as lideranças de base das nossas comunidades e Povos estão conhecendo quem é quem na defesa dos povos Indígenas e seus direitos. 

Já era passada a hora de cair a máscara de Organizações não governamentais como o Instituto SOcioambiental – ISA --  e do Centro de Trabalho Indigenista – CTI --, que finalmente revelam a que vieram e porque há dezenas de anos são os parasitas dos Povos Indígenas.

São instituições que sempre se aproveitaram dos índios para sobreviver numa relação desigual, uma relação onde os índios sempre ficaram com as migalhas dos milhões de dólares de financiadores e governos internacionais  que sempre foram parar nas contas bancárias dessas organizações que usam como fachada o socioambietalismo e o indigenismo!

Quando Márcio Santilli diz que “... líderes indígenas, organizações de apoio e opinião pública em geral devem se acautelar em relação a rebeliões fisiológicas que se contrapõem à nova estrutura proposta em função de interesses contrariados. Vale muito mais a pena para os índios e para o Brasil aprofundar a discussão e a participação na implementação da estrutura proposta, na qualificação dos novos quadros e na definição dos ajustes ainda necessários”. 

Este sujeito que chama um movimento legítimo e de resistência de “fisiológico” agride e ofende nossos Povos sem o menor pudor, a arrogância preconceituosa com que defende os interesses do governo em detrimento dos nossos explicita finalmente que o ISA sempre esteve no poder seja em governos neo-liberais ou ditos de esquerda que são tão neo liberais quanto.

Dizer que deve-se aprofundar a discussão em torno da implementação do decreto é subestimar nossa capacidade de entendimento e de concepção. Como vamos discutir a implementação de um monstro que nos ofende e do qual não participamos da criação? Que o façam vocês que sempre trabalharam contra os Povos Indígenas de forma dissimulada e desrespeitosa!

Não importa o que esse sujeito e suas ONG´s pensam sobre o nosso movimento, o que importa é que somos Povos Indígenas sujeitos de direitos inalienáveis e inegociáveis e não vamos permitir que vocês negociem os nossos direitos em nome dos seus cargos políticos e dos milhões de dólares que recebem nosso nome!
 
Assembleia Indígena reunida na Funai

Movimento das Comunidades Indígenas do Nordeste Brasileiro
Índios do Xingu – Alto, Médio, Baixo Xingu e Leste Xingu
ARPIN – SUL – Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul
Caciques dos Territórios Indígenas Xavante

3 comentários:

Anônimo disse...

Os índios não são mais aqueles que essas ONGs estavam acostumadas a manipular, eles sabem o que querem, fora Marcio Maiera e sua corja.

Anônimo disse...

Repúdio dos Servidores de Carreira da FUNAI/Goiânia contra as declarações do Coordenador do ISA – Márcio Santilli.

Dúbia como sempre, a presença marcada pela frustração e incompetência do Sr. Márcio Santilli. Sua marca é a persistência no objetivo de transformar a Instituição FUNAI – Fundação Nacional do Índio - Órgão Governamental responsável oficial pela política indigenista no País, numa extensão de seu ISA. Em seus muitos anos de trabalho paralelo, de crítico sem contrapartida, nada fez de melhor que a deteriorada e envelhecida FUNAI, seu jargão é sempre o mesmo. Seus objetivos, não em prol do Índio, têm a repercussão de seu trabalho – nenhuma. Aliado a outros pródigos que ressurgiram não pelo seu passado profícuo, porém, graças à tibieza de conduta e incapacidade administrativa da atual diretoria da FUNAI, principalmente de seu Presidente, se propõe a análise de uma situação. Alguns “ressurgidos” têm seu glorioso passado marcado pela extremamente íntima integração de etnia do ex-norte do Estado de Goiás, outros uma passagem tão discreta, tão discreta, que não se sabe a que vieram. Não é o caso do Senhor Santilli, lutador periférico, agindo de forma sinuosa, oportunista e esquiva, porém, extremamente inoperante nas ações construtivas, ávido na captação de recursos em nome dos índios, quem dera fosse em prol dos mesmos! Quando se toma conhecimento do embate entre etnias, percebe-se, claramente pelo seu descompromisso o modo torpe de agir, que não é característico do indigenismo praticado pela “deteriorada e envelhecida FUNAI”.
Seria esta a forma inovadora e rejuvenescida preconizada pelo notável crítico? Seria a ausência de seu brilho que embaça as atitudes de “grupos coorporativos e específicos” na lida com indígenas? Seria a ausência dessa formidável salada de ressurgidos – família Azanha, outros aderentes e o Senhor Santilli, que não nos ensinou a conversar com grupos às escondidas, aliciá-los, tentar comprá-los, prometer, numa integração muito intimista já usada? Você é ultrapassado, por não saber que os índios não se deixam enganar. São probos!
Preocupa e assusta a menção das melhorias previsíveis pela admissão por concurso de 425 novos servidores, que irão “começar a salvar as comunidades indígenas”. Será que já existe uma relação de salvadores? Será que pelo oportunismo, o lançamento do concurso já não estaria sendo preparado, por esses “notáveis” uma armadilha concursal? Tudo é possível!
A reestruturação é necessária e bem vinda, a restrição é quanto ao convívio com a sua visão e conduta. Sua esdrúxula e patética manifestação tem o seu perfil, e, de forma clara demonstra sua ambígua postura, frases de pouco efeito, verborréia lasciva, eterna síndrome do pobre e pequeno incompetente incompreendido, porém arrojado INDIANA JONES do cerrado.
Houve por parte dos índios alguma manifestação de apoio à sua participação? Aquele que não respeita não pode e não deve ser respeitado. Suas conclusões são pessoais e satisfazem o seu EGO, não espelham uma realidade maior.

Goiânia / GO, 18 de janeiro de 2010.

Anônimo disse...

ISA e CTI são ONG's CORRETORAS, além do mais ficam com mais de 95% do apurado com a venda dos patrimônios e direitos indígenas, que vendem para griffes e para o exterior.
O Cimi é uma ONG Hematófaga, que faccionaliza as etnias que domina.
Todas agora agirão livremente nas "ZONAS FRANCAS", criadas com o Decreto.

 
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