domingo, 10 de fevereiro de 2008

Florindo Diniz, o mateiro amigo

Todo antropólogo e indigenista de minha geração (e quiçá de gerações passadas), que teve contato com povos indígenas de recente contato, deve a um homem comum das matas uma parte fundamental do aprendizado de seu ofício. Saber entrar e sair da floresta seguindo veredas quase invisíveis, conhecer o uso de lianas e cipós para beber água no topo de morros sem fios d´água, fazer um acampamento, um fogo amigo, assar um tatu, cozinhar um panelão de arroz com pouco sal, derrubar uma mata, fazer coivara, plantar, fumar folha de mamão, armar uma rede no alto de uma árvore para caçar de espera, saber esperar, ouvir, sentir o leve barulho de folhas pisadas -- tudo isso são atos da vida do sertanista, do indigenista, do antropólogo, do mateiro, quando na mata, em regiões distantes e de pouca comunicação, em momentos de isolamento da vida corriqueira de um posto indígena ou de uma aldeia indígena.

Mais ainda, muitos de nós aprendemos a entender como um homem simples, em geral de pouca leitura, ou até analfabeto, vivendo quase toda sua vida na floresta, ou a sua própria onde nasceu ou matas para onde veio por migração, criou seu próprio modo de entender o índio. Muitos de nós vivenciamos as ocasiões de contato recente onde o relacionamento mais contínuo, mais permanente e alongado entre um posto de atração e os índios em contato não se dava por meio do sertanista ou do indigenista, mas sim por intermédio de um ou mais mateiros que, sem falar uma palavra da língua indígena, sem demonstrar qualquer interesse na cultura daquele povo, se comunicavam por gestos simples e sinceros, e se faziam amigos dos índios. Em tantos casos, eram eles que faziam os contatos iniciais, que criavam um laço de confiança, para que depois o sertanista viesse ganhar os louros de ter feito o primeiro contato.

Não foi assim no contato com os índios Arara, do rio Iriri, com os Matis e Marubo, do Parque do Javari, com os Guajá, do rio Tiruaçu, com os Zoé, do Pará, só para dar os exemplos dos casos de contato alegados por um conhecido sertanista midiático?

Ao homenagear o mateiro Florindo Diniz quero estender essa homenagem a todos os mateiros, trabalhadores braçais e auxiliares de sertanistas velhos e novos que dedicaram boa parte de suas vidas a ficar no mato buscando manter um bom relacionamento com os índios recém-contatados ou mesmo os contatados há mais tempo, mas que permanecem vivendo suas vidas como antes. Eles é que formam a base do indigenismo brasileiro, sem o que os desastres demográficos teriam sido muito mais profundos.

“Mateiro” é o nome de uma categoria de trabalho que vem do século XIX, que o SPI adotou, dado a homens que conhecem a mata, sabem andar por suas veredas, utilizar de suas plantas e animais, sobreviver e se virar com o mínimo possível dos apetrechos da civilização. Ao longo dos anos, no serviço indigenista, o mateiro foi se tornando um conhecedor dos índios naquilo que seu interesse e seu conhecimento lhe favoreciam, como o mato de caçar, de pescar, de fazer acampamento, de se esconder, de correr na mata, de aproveitar o máximo das possibilidades de alimentação para a sobrevivência. Depois o mateiro foi aumentando seu interesse e foi conhecendo os contornos da psicologia indígena, de seus modos de atacar e de confraternizar. O mateiro foi se tornando auxiliar de sertanista, capaz de organizar uma expedição, de cuidar dela na ausência do sertanista, de saber receber um grupo indígena visitante. Mas, para isso, tinha que ter algum nível de educação, o primário ou o secundário. A maioria dos mateiros até recentemente não tinha quase nenhuma escolaridade. Portanto, os mateiros, na burocracia da Funai, ao serem contratados, eram rebaixados à categoria de trabalhador braçal, serviço e especialidade muito inferior ao que corresponde à natureza de seu trabalho.

Conheci Florindo Diniz em dezembro de 1975, quando subi o rio Turiaçu com uma equipe da Funai para visitar um grupo de índios Guajá recém-contatados pelos indigenistas José Carlos Meireles, Jairo Patusco, Valéria Parise e ele mesmo, em 1973. Ao chegar à Frente de Atração lá estavam José Carlos Meireles e o Major no meio de dois grupos Guajá que somavam 53 índios, os quais vinham e iam ao posto ao seu bel prazer. Os dois estavam sós, há quatro meses sem descer o rio para um povoado, fazendo roça, comendo farinha com caça e fumando folha de mamão porque o tabaco há muito acabara. Nos dias que passei com eles senti o sentimento da solidão, o quanto de bom e o quanto de desesperançoso tem esse sentimento. Meireles e o Major falavam apenas palavras soltas da língua guajá, mas se comunicavam com eles, sabiam o que queriam, sabiam fazê-los esperar pelas coisas que a Funai mandava, sabiam fazê-los entender que estavam ali para ajudá-los, para serem amigos.

Florindo Diniz tinha então 47 anos. Eu, aos 25 anos, o via como um senhor de idade. Nascera e se criara no baixo Turiaçu. Seu pai tinha sido guarda-fio da Linha Telegráfica que partia de Pindaré-Mirim, na beira do rio Pindaré, atravessava a mata maranhense e seus rios e seguia para Belém. Ao longo da linha, nos postos dos guarda-fios foram se criando pequenos povoados. Um deles era Araguanã, na beira do Turiaçu. Lá morava a família do Major, que, em 1975, se resumia à sua esposa, Dona Maria, e um menino que criavam. Sua propriedade era uma casinha de meia parede na rua que dava para a rodovia. Quando descia dos Guajá, Meireles costumava dormir na casa do Major até pegar o ônibus para São Luís. Eu também usufrui durante alguns anos da década de 1980 da hospitalidade de Major e sua esposa Dona Maria, quando trabalhei com os Guajá e ainda não havia estrada por dentro da mata. Na casa de Dona Maria sempre havia uma cervejinha, uma galinha torrada para se comer com arroz e farinha, uma salada de repolho com pepino e tomate, um cafezinho ao final.

O trabalho do guarda-fio era fazer a manutenção da Linha Telegráfica, capinar debaixo dos fios para o mato não subir demais, avisar por código Morse onde havia necessidade de conserto por queda de fio ou por roubo. Sim, porque sempre havia necessidade de conserto nos primeiros anos porque os índios Urubu-Kaapor, ainda sem contato (que só aconteceu em 1928), gostavam de derrubar os postes para arrancar os pedaços de ferro que sustentavam os fios para deles fazerem pontas de flecha. No princípio o pai do Major tinha receio dos Kaapor, que antes do contato amistoso atacara sua casa com algumas flechadas. Mas, depois do contato, se fizera amigo deles, que passavam por sua casa e se hospedavam quando iam para Viana ou Pindaré-Mirim ou mesmo para São Luís, para buscar presentes. Assim o Major se criou menino conhecendo os Kaapor e deles sendo amigo.

Menino, rapaz e homem novo, Major trabalhava na roça com a família. Cultivava fumo e vendia uns molhos aos vizinhos. Não tinha nenhuma outra renda. Assim vivia a maioria dos moradores pretos da região que fica entre o baixo Turiaçu e o baixo Gurupi, passando pelo rio Maracaçumé. Era antiga área de quilombos que se formaram nas primeiras décadas do século XIX e que diversos governadores tentaram destruir. Havia ouro pela região que os quilombolas garimpavam e trocavam por produtos manufaturados nas vilas de brancos. Por volta da década de 1860 depois do governo provincial enviar uma grande tropa à região o quilombo entrou em declínio e seus habitantes debandaram. estabelecendo-se assim um modus vivendi pacífico entre os brancos e as comunidades quilombolas. A partir daí os brancos com algum capital começaram a penetrar essa região subindo o rio Gurupi de onde se espalhavam pelos pontos de aluviões. Em alguns pontos o ouro se concentrava e atraiu algum capital, inclusive do Visconde de Mauá, que lá chegara a explorar uma mina. No final do século XIX vieram os turcos mascateando e controlando os garimpos. Quando os Kaapor apareceram atacando, por volta da segunda década de 1900, o SPI mandou equipes para fazer contato e pacificar os índios. Por volta de 1928 deram-se os primeiros contatos e logo os índios começaram a morrer. Em 1932 três funcionários do SPI foram mortos na aldeia Canindé, dos índios Tembé (Guajajara-Tenetehara), na beira do rio Gurupi, por um índio Kaapor revoltado com a morte de sua mulher e filho. Em 1938 o índio Uirá andou com sua mulher e filho até São Luís, onde foi inicialmente mal recebido e encarcerado, depois o SPI soube de sua desventura e o acolheu e mostrou-lhe a cidade. Em seguida foi enviado de volta, mas a caminho, já perto do Posto Gonçalves Dias, pulou no rio e morreu devorado por piranhas. Em 1949 e depois em 1951 Darcy Ribeiro visitou essa região. Da primeira vez subiu o rio Gurupi a barco, vindo de Vizeu, cidade do Pará, passando pelas comunidades de negros e brancos e registrando seus costumes e rituais. Na segunda expedição entrou na região a pé, vindo de Pindaré-mirim, no lado do Maranhão, até chegar às aldeias dos Kaapor. Passou nessa ocasião por Araguanã, mas não deixou notícias de ter conhecido o Major ou seu pai. Presenciou uma epidemia de sarampo e gripe que ceifou as vidas de mais de 120 índios Kaapor. Seu livro “Diários Índios” registra com detalhes esse tempo.

Em continuidade à passagem de Darcy Ribeiro, já na década de 1950, o SPI passou a ter uma presença maior na região. Mandou pessoal para contatar gente no rio Turiaçu para ajudar a cuidar dos Kaapor que viviam mais próximo. Estes continuavam a perder população. Aliás, perderam população até 1978, quando um chefe de posto, Fred Spatti, um engenheiro suiço que se encatara pelo Brasil e fizera o curso de indigenismo da Funai, em 1972, descobriu que as mortes dos bebês se davam por conseqüência da tuberculose da mãe. De 2.000 que eram em 1930 haviam alcançado o nadir de 450 pessoas. Depois que a tuberculose foi controlada os Kaapor passaram a crescer. Hoje somam quase 1.000 indivíduos e passam bem.

Major foi contatado para trabalhar para o SPI nesse tempo, por volta de 1956. Ele nem sabia direito o que devia estar fazendo e como o pagavam. Só sabia que de vez em quando recebia um dinheirinho que dava para comprar umas mudas de roupa para si e para a mulher. Por volta de 1958 a antiga SUDENE escolheu a área a leste do Turiaçu para fazer um grande projeto de colonização e atrair nordestinos sem terra para lá. Aí começou o reboliço todo, com gente vindo de todos os estados nordestinos criando povoados e corrutelas até a beira das terras dos Kaapor. Já lá estava o Major trabalhando sob as ordens de diversos chefes do Posto Indígena Gonçalves Dias, na beira do rio Pindaré, que servia aos índios Guajajara e aos Kaapor que por lá apareciam. O posto ainda hoje está lá, do lado esquerdo do rio, perto da vila de Santa Inês, que se formara a partir de um canavial desativado e que hoje é a maior cidade da região.

A SUDENE e a Colônia Agrícola transformaram a região e abriram uma porteira para a entrada de milhares de nordestinos que vieram devastar quase toda a mata amazônica do Maranhão. Major era um simples peão, trabalhador braçal, de um posto avançado, morando numa aldeia kaapor e visitando os índios, dando-lhes simples instruções de como se comportar na cidade, explicando o que acontecia pelo mundo. Aos poucos foi aprendendo a entender a língua kaapor, sem poder falar grande coisa. Assim era seu modo de comunicação.

Quando a ditadura militar estourou na região e as mudanças começaram a acontecer pelo lado do SPI e de seus funcionários, coincidentemente os Kaapor se revoltaram com a penetração violenta de imigrantes que cada vez mais chegavam perto de suas aldeias no rio Turiaçu. Em 1966, o líder que deu seu nome à aldeia Zé Gurupi ameaçou de prender e matar pessoas dos povoados que se formavam e chegou a invadir o povoado de Zé Doca. Parecia estar ameaçando o projeto de colonização, ou quiçá servindo de ponta de lança de alguma rebelião comunista. Major foi convocado ao Posto Gonçalves Dias e de lá foi enviado a São Luís. Foi inquirido e indiciado e como resultado passou dois meses na cadeia, acusado de ser a pessoa por trás da rebeldia de Zé Gurupi. Ao sair perdeu seu emprego no SPI, ficou na miséria e reduzido à auto-subsistência forçada.

Logo depois, em 1967, o SPI recrutou de novo Major, absolvido da acusação de comunista, para ajudar na confusão que continuava entre os Kaapor e as frentes de migração, entre as terras reservadas para a Colônia e as terras indígenas. Major passou a receber salário por contra-recibo. Passou anos sem contrato fixo, sem direito a férias, sem FGTS. Seu contrato com a Funai só se realizou anos depois, em 1984, por insistência de alguns sertanistas que o conheceram, e no bojo do programa de compensação aos povos indígenas afetados pela passagem da Estrada de Ferro Carajás. Major só conseguiu se aposentar em 1995, depois de pelo menos 40 anos de serviço na mata. Como o dele, é também o caso de muitos outros humildes mateiros pela Amazônia afora.

Em 1973 José Carlos Meireles era chefe do posto indígena Alto Turiaçu e com ele trabalhava o Major. Os índios Kaapor estavam tranqüilos, mas continuavam a diminuir em número. Aí começaram a aparecer alguns grupos Guajá pela região do alto Turiaçu. Duas aldeias kaapor se transferiram para mais abaixo do rio, com receio de ataques furtivos de guerreiros guajá. Mas antes um guerreiro Kaapor atacou uma aldeia, matou dois homens e um menino e roubou uma menina, com quem depois se casou. Porém, o pêndulo tinha virado, e de caçadores de Guajá, quando eram numerosos e guerreiros, os Kaapor passaram a dar espaço para eles. Sabendo da presença de grupos Guajá pela região, dois indigenistas jovens da Funai, Jairo Patusco e Valéria Parise, esta uma italiana que viera ao Brasil por amor à aventura indigenista, contataram Meireles e criaram uma expedição para subir o rio Turiaçu acima das últimas aldeias kaapor. Em pouco tempo numa área com um grande cocal de babaçu, sinal de presença anterior de aldeia indígena (como de fato se confirmou), eles fizeram contato manso e pacificamente com um grupo de índios Guajá. Logo, logo, foram aparecendo novos grupos. Num certo verão, em 1975, o Major contou 110 índios Guajá juntos no posto de atração Cocal Grande, depois posto indígena Guajá.

Voltando ao início desse relato, em novembro de 1975 fui encontrar Meireles e Major no Cocal Grande. Apesar das enormes carências, estavam felizes de ver os grupos Guajá os visitando e se animando a ficar por perto. Ainda não haviam dado nenhuma vacina, o que só veio a ser feito no ano seguinte. Iam se acostumando com seus rostos, com suas relações inter-grupais, com seu modus vivendi. Os Guajá eram atraídos ao posto pelos presentes que recebiam, principalmente machados e facões, mas também gostavam de comer farinha, e logo aprenderam a torrá-la.

Passei uma semana no Cocal Grande, conversando com Meireles e Major e tentando elicitar as primeiras palavras guajá. Era claramente uma língua tupi, embora bem diferente de guajajara, mais parecido com kaapor. Ao voltar, quinze dias depois, fui batizado com minha primeira crise de malária. Nos anos seguintes, a partir de 1980 iria contrair novas malárias nessa região. Acho que ainda hoje é um lugar onde a incidência de malária ainda não foi controlada.

Em 1980 voltaria ao posto indígena Guajá, e de lá iria fazer minha base para contatar outros grupos Guajá. O indigenista que tinha passado dois anos por lá não fizeram nenhum contato, mas os Guajá haviam diminuído enormemente. Em certo momento tentaram vacinar os índios, mas estes se assustaram com a febre que lhes deu e entraram pelo mato. Muitos morreram em conseqüência dessa vacinação mal dada. Ao final, em fevereiro de 1980, restavam pela região não mais que 23 indivíduos e mais um pequeno grupo que se recusava a aparecer no posto. É verdade que alguns dos 110 Guajá que apareceram em julho de 1973 haviam se deslocado para a bacia do Pindaré, ao sul das cabeceiras do Turiaçu. A queda populacional se relacionava aos 54 Guajá que tinham se estabelecido perto do posto indígena. O indigenista midiático responsável pelo posto indígena de 1977, ano em que Meireles deixou o posto e se transferiu para o Acre, a 1980, alegou que os índios estavam sendo envenenados pelos moradores das terras indígenas que tinham entrado em contato com alguns Guajá.

De 1973 a 1995 o Major esteve com os Guajá, passando temporadas de dois, três meses sem voltar à sua casa, quase todo o tempo no Cocal Grande, vendo os filhos dos jovens que contatou virando homens e pais de família. No início do contato com novos grupos, dava-se nomes jocosos e humilhantes aos Guajá. Quando descobri os nomes verdadeiros, em fevereiro de 1980, passamos a chamá-los por esses nomes e daí por diante todos os Guajá ficaram sendo conhecidos pela Funai e por outros órgãos e entidades por seus nomes originais. Nomes tupis sonoros e muitos conhecidos do nosso léxico, como Miraketxia (poraquê), Txapanamhu (borboleta azul), Pirá (peixe), Txiaparentxia (lagarto), Kamitxaitxa (jabuti). Major os tinha como filhos, mas homens e mulheres livres, com quem ele se relacionava com amizade, respeito e um espírito de pedagogia para que eles entendessem cada vez melhor o mundo dos karaí.

Com a proximidade de contato com outros grupos Guajá, no rio Caru e no Pindaré, Major era chamado para colaborar, seja no processo do contato, seja depois, para ajudar os mateiros e indigenistas a conhecer o modo Guajá de ser. Sempre solícito, sempre ajudante, sempre com um sorriso ingênuo e levemente irônico, sempre companheiro de todos. Uma ou outra discussão com algum desrespeitoso em toda sua vida de mateiro.

Major se aposentou e não viveu muito tempo mais. No período de aposentadoria, diziam os amigos, ele ficava na calçada de sua casa olhando os carros passarem, o tempo passar. Ainda veio a colaborar com um companheiro que o chamou a ir ao mato, depois se aquietou. E se foi calmamente, sem receber nenhuma homenagem, a não ser o pensamento saudoso de alguns amigos. Registro aqui a sua história para que não seja esquecida, como homenagem a si e aos mateiros esquecidos pelo SPI e pela Funai, e até pelos índios a quem dedicaram suas vidas. As minhas homenagens maiores de reconhecimento por seu trabalho e o meu pleito de amizade e agradecimento.

(Aqui se concluem as homenagens aos cinco indigenistas falecidos com quem convivi e muito admirei: Darcy Ribeiro, Carlos Moreira, Xará, Apoena e Florindo Diniz. O outro grande indigenista a quem tenho grande admiração foi Orlando Villas.Boas, mas tive pouca convivência com ele para escrever detalhes de seu ofício. Porém meu preito de homenagem a Orlando está publicado num livro recém saído -- Mércio P. Gomes)

Nenhum comentário:

 
Share