domingo, 16 de dezembro de 2007

Índios matam quatro pessoas no norte de Tocantins

Notícia muito ruim. Provavelmente índios Apinajé, da aldeia Buriti Comprido, são suspeitos de terem matado quatro pessoas que tentavam recuperar um trator da Prefeitura de São Bento que havia sido retido na a aldeia. Os índios querem que suas aldeias recebam energia elétrica e estavam usando esse método para forçar o prefeito e outras autoridades para levar energia.

A matéria abaixo relata que seis pessoas foram à aldeia armados para resgatar o trator, talvez até a mando do prefeito. Lá deram tiros para o alto, provavelmente querendo amedontrar os índios, mas foram pegos e quatro morreram. Não há notícia de algum ter sido baleado.

A Funai local, de Araguaína, vai tentar proteger quem pode ser considerado responsável contra algum possível revide, mas infelizmente o conflito está instalado na região e de um modo muito ruim.

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Índios matam quatro pessoas a pauladas em Tocantins

Colaboração para a Folha Online

Um grupo de índios da aldeia Buriti Comprido, localizada no município de São Bento, norte do Tocantins, matou quatro homens a pauladas na tarde de ontem (15).

De acordo com a 4ª Companhia Independente da Polícia Militar de Araguaina (TO), os quatro homens, que estavam acompanhados de outros dois que fugiram, foram à aldeia para tentar recuperar um trator da Prefeitura de Cachoeirinha que estava há cerca de 15 dias em poder dos índios. O trator havia levado palha de babaçu aos índios, que o apreenderam como forma de reivindicar a instalação de energia elétrica e a construção de uma ponte na aldeia.

Ainda segundo a PM de Araguaina, o prefeito de Cachoeirinha, Messias Pereira de Oliveira, já havia pedido ajuda Polícia Federal e à Funai (Fundação Nacional do Índio) e manteve contato as lideranças indígenas de Buriti Comprido, sem sucesso.

Os seis homens foram enviados à aldeia pelo prefeito e eram amigos e funcionários da prefeitura. No momento em que um deles entrava no trator, outros davam disparos para o alto, até que foram atacados pelos índios com golpes de burduna, espécie de arma artesanal de madeira.

A PM e a PF, que agora investiga o caso, foram à aldeia para a retirada dos corpos, que foram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal) de Araguaina. A devolução de seis armas que estavam em poder dos homens --três revólveres e três espingardas-- ainda está sendo negociada com o cacique da aldeia.

A investigação está sob responsabilidade da Polícia Federal e, de acordo com a PM de Araguaina, que apenas prestou apoio, os índios fugiram para o mato antes da chegada da polícia à aldeia, por isso não houve prisão.

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