quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Educação indígena no Maranhão é um caos

Como já sabíamos, a educação indígena é um descalabro. Segundo essa matéria do jornal O Estado do Maranhão, lá é pior do que em outros estados.

Alô, alô, ministro Haddad, não dá para esperar e fechar os olhos a essa realidade. Federalizar a educação é essencial para os índios brasileiros

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Educação indígena no Maranhão é deficiente

A Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (Coapima) realizará amanhã, no Centro de Treinamento Anajás, em Imperatriz (MA), uma audiência pública para discutir a formulação de políticas de educação escolar indígena. A audiência tem o apoio do Ministério Público Federal no Maranhão (MPF-MA) e da Fundação Nacional do índio (Funai).

Segundo os organizadores, não existe uma política de educação escolar indígena no estado do Maranhão, cuja responsabilidade é do orgão executor, nesse caso a Secretaria de Estado da Educação. Por isso, torna-se urgente uma ampla discussão sobre o assunto.

Caótica

A Coapima afirma que o quadro é caótico: as escolas não funcionam, não existe material didático e escolar, os recursos de transporte e merenda escolar são aplicados indevidamente e os programas de formação de professores e educação continuada são desconhecidos. A entidade critica o Governo do Estado por se recusar a celebrar convênios com instituições de 3º grau indígena e diz que as decisões tomadas não passam pelo crivo do Conselho Estadual de Educação Indígena. São situações que colocam o Maranhão como o pior estado da Federação no trato com a questão da educação escolar indígena.

Participarão da audiência os secretários de Estado da Educação, Cultura, Desenvolvimento Social, Justiça e Cidadania, membros do MPF, diretores da Funai, professores indígenas e lideranças de vários povos indígenas do Maranhão, além de representantes de outras instituições afetas a questão da educação indígena no estado.

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