sábado, 2 de junho de 2007

Roraima quer retomar terras que Waimiri-Atroari demarcaram como parte de seu território

Não estou gostando nem um pouco dessa notícia. Os índios Waimiri-Atroari reivindicam essa área há muitos anos. Lá existe, inclusive, os alicerces de um velho posto indígena do SPI. Eles a retomaram. Agora o pessoal de Roraima está partindo para tomar satisfações.

Já sabem o que vão encontrar. Resistência forte.
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Equipe vai ao Baixo Rio Branco resolver conflito entre índios e moradores

Da Redação

Duas equipes formadas por 14 policiais militares, inclusive o comandante, Márcio Moraes Santiago, um promotor de Justiça, um antropólogo da Procuradoria da República, bombeiros militares e policiais civis saíram no início da manhã de hoje (01/06) de Boa Vista com destino ao Baixo Rio Branco.

A missão dessa equipe é fazer um levantamento mais minucioso das denúncias de que a placa de demarcação das terras indígenas Waimiri-Atrorari, no Baixo Rio Branco, foi intencionalmente deslocada do seu ponto de origem no estado do Amazonas cerca de 16 Km, adentrando o território do Estado de Roraima, na confluência dos rios Jauaperi e Macucuaú.

Em conseqüência, as comunidades ribeirinhas de Samaúma, Itaquera, Remanso e Floresta, estariam impedidas de passar para escoar as produções extrativistas, suas principais fontes de renda.

De acordo com o Secretário de Estado da Segurança Pública, Gerson Chagas, o Governador em Exercício José de Anchieta Júnior criou o Gabinete de Gerenciamento de Crises, GGC, \"Ad Hoc\" para discutir qual a política que o Estado deve adotar para evitar um possível conflito.

O Gabinete, em sua primeira reunião, deliberou por enviar a princípio uma equipe ao local para fazer um levantamento dos fatos, com segurança das informações que subsidiará as próximas ações a serem adotadas.

O Secretário Gerson Chagas ressaltou que os rios e igarapés dessa região são as únicas vias de acesso dos ribeirinhos às Vilas e à região extrativista de castanha-do-pará, principal atividade econômica da região. Ele explica um possível conflito poderá gerar prejuízos aos moradores dessas localidades. As informações que chegaram às autoridades são de que os ânimos na região estão acirrados, podendo tal situação evoluir para um conflito entre índios e moradores.

Equipe – Hoje duas equipes saíram de Boa Vista. Uma equipe formada por policiais militares, o promotor de Justiça Dr. Luis Antônio Araújo e o antropólogo da Procuradoria da República, Janquiel Campos que foram de avião. A segunda equipe, formada por bombeiros militares e policiais civis saiu do Porto de Caracaraí de barco, levando toda a logística que dará suporte aos trabalhos.

No próximo domingo, mais uma equipe sairá de Boa Vista. Desta vez serão representantes da Femact, do Iteraima, do Exército e da Polícia Civil.

O Secretário Gerson Chagas assegurou que o principal objetivo do GGC é preservar vidas e aplicar a Lei. \"O que for necessário para evitarmos um conflito, nós faremos\", destacou, acrescentando que o Estado está se antecipando a um possível conflito.

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